supressão

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O que diria…

… o ex-prefeito João Paulino Vieira Filho (1921-2001), autor da lei municipal 1.556 que, em 1982, proibiu a supressão parcial ou total da flora e da fauna do Bosque Dois, em Maringá, ao chefe regional do Instituto Ambiental do Paraná, Heitor Paulino Mexia, que ignorou solenemente a regra legal? No mínimo, um:
– Pô, xará!

Maringá

Lei que proíbe corte de árvores no Bosque Dois vigora desde 1982

Lei 3337
Quando assumiu a Prefeitura de Maringá, o prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) prometeu cumprir as leis. Acabou desrespeitando uma lei do ex-prefeito João Paulino Vieira Filho (acima, clique para ampliar), de 1982, ao consentir a derrubada de cerca de 50 árvores do Bosque Dois, para permitir a duplicação da avenida Joaquim Duarte Moleirinho, que vai beneficiar diretamente seu ex-coordenador de campanha e atual mentor político. A lei, que permanece em vigor, é expressa ao proibir a “supressão total ou parcial da flora existente” no bosque “ainda que o objetivo seja a execução de obras, planos, atividades ou projetos de utilidade pública ou interesse social”. Ao descumprir a legislação, o prefeito permite-se ser processado e pode perder o mandato. Além deste fato, protagonizou algo inédigto na história de Maringá: antes, respeitando-se a relação de poderes, nunca se havia descumprido uma recomendação administrativa do Ministério Público.

Maringá

41 árvores serão retiradas do Bosque 2

A Prefeitura do Município de Maringá requereu ao Instituto Ambiental do Paraná autorização florestal para a retirada (supressão) de 41 árvores no Bosque 2 (Bosque dos Pioneiros), parte B, remanescente. A súmula do pedido não especifica a razão, apenas diz que é para realização de obras de utilidade pública.
Já o IAP publicou extrato de termo de compromisso em que informa o cumprimento, por parte dos empreendedores do Condomínio Residencial Jardins de Monet, da obrigação legal e regulamentar de pagamento de compensação ambiental, equivalente a 0,206% do valor de referência do empreendimento (R$ 23.550,27).

Maringá

Conferência aguarda que prefeitura envie projeto aos vereadores


Acima, o teor da ata da conferência pública realizada no último dia 28 para tratar da supressão de diretrizes viárias em Maringá. O documento foi protocolizado e entregue ao secretário do Planejamento, Laércio Barbão. O ofício solicita que a administração encaminhe as decisões tomadas, ou seja, que envie à câmara municipal um projeto de lei com as propostas de alteração das diretrizes viárias de Maringá com as supressões aprovadas pela conferência, que foi presidida pelo engenheiro Sergio Inácio Gomes. O Ministério Público também será receberá solicitação para que acompanhe os encaminhamentos realizados pela Prefeitura de Maringá, a partir do recebimento da ata.

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Observatório quer discussão do tema

O Observatório das Metrópoles vai levar à conferência municipal convocada para fazer alterações no uso e ocupação do solo e sistema viário de Maringá a proposta de se suprimir as diretrizes viárias que cortam a UEM. A ideia é que haja uma discussão entre a administração municipal, a comunidade universitária e a população, já que o assunto é de grande importância para ser decidido de afogadilho num final de ano e sem possibilidades de se aprofundar o tema. O Observatório defende que a discussão seja iniciada do zero e, como estamos no final de uma administração, que isso se dê de forma democrática já com o novo governo.