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Secretaria de Educação do Paraná retoma aulas extracurriculares e pede que pais assinem termo de segurança

A Secretaria de Estado da Educação e do Esporte retoma as aulas extracurriculares nesta semana. As escolas estão abertas nesta segunda-feira para receber o termo de compromisso com as medidas de segurança em relação ao coronavírus. Este documento libera os alunos para iniciar a partir de amanhã, quando começam o cronograma das aulas extracurriculares.

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Maringá

Drive-thru da Alegria

O Drive-thru da Alegria foi uma iniciativa das professoras, na esteira de outros centros municipais de educação infantil que já fizeram isto. Cada uma contribuiu com um pouquinho, compraram doces, arrumaram balões, emprestaram uma tenda e os pequenos foram convidados a dar uma passadinha hoje em um CMEI (nesse caso o Zilda Arns, Jardim Paulista).  

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Educação

Ano letivo começa dia 6 com mudanças

A  Educação de Maringá inicia o ano letivo alinhada a nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC), exigida em todo país pelo Ministério da Educação. Medidas definem aprendizagens essenciais para alunos da rede pública e privada da Educação Básica (infantil ao ensino médio). As principais mudanças estão na antecipação da alfabetização e ensino de matemática para o 2º ano do fundamental.

“Ao final do ano, alunos deverão estar com leitura fluente e escrevendo com autonomia. Focaremos na alfabetização, antes realizada no 3º ano”, explica Gisele Colombari, secretária da Educação. Entre as mudanças estão a inclusão do ensino religioso obrigatório, desenvolvimento de habilidades socioemocionais e inclusão de tecnologias (como o uso dos 1.855 notebooks adquiridos em 2019, para alunos dos 4º e 5º anos).

Outro avanço no ensino, proposto pela equipe pedagógica da Secretaria de Educação, está na mudança do sistema de avaliação, passando de bimestral para trimestral, possibilitando mais tempo ao professor para ensinar e, aos alunos, melhora na assimilação do conteúdo. As aulas para os 44 mil alunos da rede municipal iniciam no dia 6 de fevereiro. (PMM)

(Foto: Marly Silva)

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Educação ganha mais tecnologia e infraestrutura

Aprimorar os processos pedagógicos, utilizar a tecnologia para facilitar a vida de pais, alunos e professores, garantir um ambiente escolar de qualidade com melhorias da estrutura das escolas e compra de equipamentos. A Secretaria de Estado da Educação e do Esporte planejou e destinou recursos para concretizar todas essas metas. Em 2019, foram investidos R$ 8,4 bilhões na área.

“Nesse ano, investimos muito em infraestrutura escolar, incluindo obras, merenda, transporte, fundo rotativo e mobiliário. Conseguimos realizar muita coisa. Apenas em construções e obras foram 190 milhões, o que permitiu que a secretaria concluísse 200 obras em 2019 e iniciasse 150 obras que vão terminar em 2020”, destacou o secretário estadual da Educação e do Esporte, Renato Feder.

Apenas para garantir o serviço do transporte escolar, o repasse aos 399 municípios paranaenses chegou a R$ 130 milhões para o atendimento de 210 mil estudantes da rede estadual de ensino. Outros R$ 130 milhões custearam a alimentação escolar – em torno de 45% desses recursos destinados a compras de produtos da agricultura familiar.

Para o mobiliário, utensílios, equipamentos de cozinha, refeitórios, eletrodomésticos e equipamentos de informática foram gastos R$ 100 milhões, beneficiando aproximadamente 1,8 mil escolas.

As parcelas do fundo rotativo para todas as escolas estaduais somam R$ 116 milhões. Os recursos auxiliam no desenvolvimento de atividades pedagógicas, compra de materiais e na contratação de serviços.

TECNOLOGIA – Avaliação diagnóstica, matrícula online, chamada de presença, acompanhamento de notas e faltas dos alunos – tudo isso na palma da mão, direto no celular de professores, pais e alunos. A Secretaria de Estado da Educação e do Esporte encerra o ano mais perto do que nunca da comunidade escolar, graças à dobradinha entre o pedagógico e a tecnologia.

Para Feder, a utilização da tecnologia a serviço do processo de ensino e aprendizagem traz inúmeros benefícios, uma vez que aprimora processos e facilita o acesso à informação. Os resultados positivos e a boa adesão aos programas comprovam isso.

A matrícula online é um exemplo. Pela primeira vez, as inscrições para a rede estadual de ensino puderam ser efetivadas também pela internet, via sistema desenvolvido pela Diretoria de Tecnologia e Inovação da secretaria. “Foram em torno de 400 mil matrículas online. Mais de 400 mil famílias que não precisaram ir até a escola, que conseguiram garantir a matrícula de casa. Além disso, podendo indicar até três escolas de sua preferência como opção”, explica o secretário.

ESTRATÉGIAS CERTEIRAS – Inovação pedagógica e tecnológica, a Prova Paraná também conquistou boa adesão. Trata-se de uma avaliação inédita na rede estadual, que tem como objetivo gerar informações para as escolas sobre o que seus alunos estão aprendendo e quais são suas dificuldades. A partir dos resultados tem-se um diagnóstico da aprendizagem. Com isso em mãos é possível definir estratégias pedagógicas direcionadas.

Quase 1 milhão de alunos de todo o Estado participaram da terceira edição da Prova Paraná. Para gerir esse grande volume de informações, a secretaria criou o aplicativo Corrige, que lê o cartão resposta e gera os resultados de cada estudante pelo celular.

“A Prova Paraná foi um dos grandes destaques desse primeiro ano de gestão. Ela ajuda o professor a elaborar melhor suas aulas, já que ele consegue ver tudo o que a turma aprendeu e o que não aprendeu, e assim planejar uma aula mais assertiva. Para 2020, vamos ampliar a avaliação para todas as disciplinas e aprimorar a correção”, explicou Feder. (AEN)

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Fundação Araucária lança 13 chamadas públicas disponibilizando 2.982 bolsas

A Fundação Araucária intensificou as ações que visam à produção de riqueza e bem-estar no Paraná a partir da Ciência, Tecnologia e Inovação. Em 2019, foram lançadas 13 chamadas públicas nas quais foram disponibilizadas 2.982 bolsas e aprovados 114 projetos de pesquisa.

Dos R$ 33 milhões repassados pela Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior foram aplicados até o momento R$ 19,679 milhões. O restante dos editais está em fase de contratação.

“Mesmo diante da difícil situação econômica que vivemos na esfera nacional, com cortes nos investimentos em ciência e ensino superior, no Paraná conseguimos avanços importantes por ser considerada uma área prioritária pelo Governo do Estado”, afirma o presidente da Araucária, Ramiro Wahrhaftig.

Este ano, a instituição passou a desenvolver o conceito de Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação (NAPIs), que consistem na articulação horizontal mais intensa dos ativos e atores do sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação. Uma forma de mobilizá-los em torno dos desafios ligados ao desenvolvimento de sete ecossistemas regionais de inovação: Litoral, Região Metropolitana de Curitiba, Campos Gerais, Norte Pioneiro, Noroeste, Sudoeste e Oeste.

APOIO REGIONAL – Para atender ao avanço destes ecossistemas, foram lançadas 13 chamadas públicas e sete processos de inexigibilidade. “Por meio do Programa de Apoio ao Sistema Regional de Inovação do Sudoeste do Paraná, por exemplo, que foi lançado pelo governador em Pato Branco, conseguimos atender uma demanda importante daquela região”, destacou Wahrhaftig.

O Paraná é o segundo Estado mais inovador do País. Para o presidente da Araucária, esta posição se deve, em grande parte, ao orçamento destinado à educação superior e aos investimentos em ciência e tecnologia.

Em números de instituições, o Paraná é o terceiro polo de educação superior do Brasil. São sete universidades estaduais, quatro universidades federais e um instituto federal, além de centros universitários e faculdades, que somam cerca de 310 mil estudantes do ensino superior, dos quais 110 mil estão em instituições públicas.

“Somente em bolsas de pesquisa, a Araucária investiu neste ano R$ 16,3 milhões. Também conseguimos atender a 70% dos projetos de pesquisa submetidos em 2019, com um recurso de R$ 3,3 milhões. Valor parcial até o momento já que temos várias chamadas em fase de contratação”, explica o diretor de Administração e Finanças, Gerson Koch.

PARTICIPAÇÃO – Uma estratégia de trabalho adotada pela diretoria da Araucária em 2019 foi a de cogestão da instituição e cocriação de ações com a sociedade. “É fundamental que tenhamos uma participação mais ativa da sociedade, demonstrando suas necessidades. Temos aberto um espaço importante para isso por meio de workshops que realizamos frequentemente”, afirmou o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luiz Márcio Spinosa.

PARCERIAS – As parcerias que unem esforços da academia, do governo e do setor econômico, assim como da Superintendência da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e da Superintendência de Inovação do Estado, também foram destacadas pelo presidente da Fundação Araucária. Exemplos são as parcerias com a Fundação Boticário, as empresas Renault, Bosch, Sig Combibloc, Sanepar, Tecpar, Fiocruz, IBMP, Biopark, entre outros.

Quanto às iniciativas internacionais, a fundação foca em países e regiões com maior potencial de cooperação com o Estado em diversos segmentos da economia. Recentemente, houve a participação de uma missão à China onde foi assinado o Acordo de Cooperação Técnica com a Fundação de Ciência e Tecnologia da Província de Zhejiang. (AEN)