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Barão do Olavo do Ingá

Rede nacional incompleta

Um colega meu, que ainda se imagina petista, apesar das desilusões dos últimos tempos, me pergunta por e-mail o que levou a 93.3 FM, a Rede de Rádios, de Maringá, a não veicular o programa partidário do PT nesta noite. Nas emissoras de rádio, foi das 20h às 20h10; nos canais de televisão, das 20h30 às 20h40, tudo em rede nacional. Do alto de meus conhecimentos sobre programas partidários e emissoras de radiodifusão (ensinei e aprendi com muita gente da área), respondo ao ansioso amigo ainda grudado no Partido dos Trabalhadores: não sei.
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Viva o Moulin Rouge!

moulin
A prática de fazer turismo a pretexto de cumprir ritual de cargo público é tão antiga quanto a República. Aliás, as investiduras políticas, assegurada pelo voto, parece garantir o direito a essas excursões com dinheiro público. O verniz de legalidade brilha mais quando os vereadores lustram o pedido sem nenhum óbice. Vão e divirtam-se. Episódios assim se repetem com tanta naturalidade que nem deveria ser motivo de debate. Mas a indignação, felizmente, supera a aceitação, a última fase do paciente flagrado com o diagnóstico de doença grave. Essas vilanias sempre tem que nos tirar um naco de insatisfação – e lá se vão três décadas de revolta contra trens da alegria. Como jornalista, noticiei comitivas para França, Estados Unidos, Japão, Rússia, China e diversos outros países. Sempre a pretexto de fazer intercâmbio, conhecer tecnologias, estreitar relações… Nunca relatei nada de produtivo dessas andanças. Um resultado qualquer que justificasse os gastos. Minto: o falecido Toninho Fermenton, numa de suas viagens em comitiva à França para conhecer o funcionamento do Tecnopark, um daqueles projetos mirabolantes que seriam implantados em Maringá, voltou dizendo maravilhas do Moulin Rouge, o famoso cabaret. Será que a capital chilena tem algo equivalente ao inigualável bordel parisiense?
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