airton donizete

Texto

O isqueiro do pai

Por Airton Donizete:

Meu pai era o José Alves de Oliveira. Alves, nunca diria. Sempre ouvi chamá-lo de “Zé Arvi”. Pronúncia comum naquela São José do Rio Pardo, interior paulista, onde ele nascera. A convivência com os pais elegem coisas que nos fazem lembrá-los. Eu não sou afeito a comemorar datas, Dias dos Pais, das Mães, entre outros. Continue lendo ›

Esportes

Novo desafio

O jornalista e atleta maringaense Airton Donizete correu hoje em Maracaí (SP). Foram 6 quilômetros, na Maracaí Running, da qual participaram mais de mil corredores. Seu tempo foi de 28m 45s.

Esportes

O dia em que um time do Paraná desbancou os gigantes soviéticos

O ex-goleiro Maurício exibe lembranças do jogo entre o time de Maringá e a seleção da antiga União Soviética, uma história que o jornalista Airton Donizete conta no site da Folha de S. Paulo:

“Seleção Soviética vem disposta a esmagar o Galo”. Manchete do extinto “O Jornal”, de Maringá, no interior do Paraná, anunciava o confronto entre Grêmio Esportivo Maringá (GEM) e seleção da antiga União Soviética (URSS), em 13 de fevereiro de 1966.Continue lendo ›

Leitura

Biografia em fase final

O jornalista Airton Donizete informa que foram realizadas 30 entrevistas para o livro biográfico do segundo prefeito de Maringá, Américo Dias Ferraz (1956-1960), em parceria com Dirceu Herrero Gomes. “Só tenho mais três entrevistas agendadas, creio que paramos por aí”, conta. Continue lendo ›

Esportes

Prova Santo Trevisan

O jornalista Airton Donizete participou ontem da Prova Pedestre Santo Trevisan, em Apucarana. Ficou em 12º lugar na categoria 51 anos a 60 anos. Foi um percurso de 6 quilômetros e 400 metros contornando o Lago Jabuti, levando o slogan da Silver Náutica, de Enio Ferreira Lopes, de Maringá. (Foto Josias Pinto)

Midia

Com Mujica

Mujica

O jornalista Airton Donizete acompanhou ontem, em Curitiba, a visita do ex-presidente do Uruguai e atual senador José Mujica.
A cobertura completa do evento será publicada na Revista Tradição, em agosto.Continue lendo ›

Geral

A morte de Cauby

Foto com Cauby

O jornalista Airton Donizete entrevistou, em 2011, o cantor Cauby Peixoto, que morreu ontem à noite em São Paulo, aos 85 anos de idade. Entre os fãs de carteirinha dele, em Maringá, está Frank Silva.

Opinião

Sintomas de uma febre tropical

ilustra

Por Airton Donizete:

O Brasil é um país singular pela sua condição geográfica e seu povo. Mas, ao mesmo tempo, desigual, dominado por uns poucos que se acham donos de tudo e de todos. Com isso, sofremos com velhos problemas, que se arrastam e nos ameaçam. Um desses problemas que nos perseguem são as tentativas de golpe de Estado.
Volta e meia, somos surpreendidos pelos mesmos golpistas de plantão. Basta uma nuvem cinzenta no horizonte, que eles se unem para derrubar o presidente da vez.Continue lendo ›

Gente

Cinema no DNA

More

Airton Donizete fez uma reportagem de quatro páginas, na revista Tradição de novembro (quando eu estava no nordeste), resgatando o trabalho e a importância do More para a sétima arte maringaense. A reportagem pode ser lida em PDF aqui.
Morimassa Miyazato foi o responsável pela mostra de cinema que trouxe grandes nomes do cinema nacional a Maringá, no final dos anos 70. A cidade havia sediado algo semelhante nos anos 50.Continue lendo ›

Gente

Conferindo a edição

Osvaldo Reis

Osvaldo Reis, vivendo numa casa de repouso, confere a última edição da revista Tradição, ao lado de Airton Donizete e Antero Rocha. Há uma reportagem de três páginas sobre o escritor, onde se revela, por exemplo, que ele abandonou os remédios de uso contínuo e se queixa de um ex-amigo que recebeu sua ajuda para viajar ao exterior e que nunca pagou o empréstimo feito em seu nome.

Geral

O rio já foi mais rico

Rampa de Embarque/Desembarque - Rio Paraná - Porto Rico-PR

Airton Donizete esteve recentemente em Porto Rico e agora finaliza uma reportagem sobre a situação do rio Paraná por aqueles lados. O panorama não é nada bom. O rio tem hoje 4 metros em seu local mais fundo. Os peixes sumiram. O local de pesca e de veraneio predileto do maringaense aparentemente não é mais aquele. (Foto: Robison Burim)

Donizete Oliveira

Um bêbado diplomado

A vida é uma cópia, uma realidade ou um espelho? Vinha eu de Londrina. Entrou no ônibus um sujeito aparentando uns 45 anos. Totalmente, bêbado. Discutiu com o cobrador e, no solavanco, apoiando-se nos bancos, foi sentar lá atrás, perto de onde eu estava. Tirou uma soneca rápida e ganhou um pouco de consciência. Puxei papo, e ele sacou de uma bolsa encardida um diploma. Sim, um diploma de odontologia bastante sujo. Tentou rasgá-lo, mas não conseguiu.
Era de couro. O bêbado se formara em odontologia, em 1993, na Universidade de Marília. Puxou uma carteira do bolso cheia de papéis amassados. Com dificuldade achou a carteira de identidade. Fez questão de confirmar que era dele mesmo. Na bolsa havia outra garrafa de cachaça. Daquelas de plástico.
Não consegui entender muito o que dizia. Às vezes, divagava. Disse que vinha de Camboriú (SC). Eu cheguei ao meu destino, na Praça Raposo Tavares, centro de Maringá. Ele desceu e perguntou onde era o Albergue. Expliquei, mas duvido que conseguiu chegar lá. Antes, pedi-lhe o diploma e o fotografei. Está comigo a foto, mas não vou divulgá-la para não expô-lo. Não conheço o caso a fundo.
Airton Donizete

Donizete Oliveira

Antigos carnavais agitavam Maringá e região

Tanto riso,
Oh! quanta alegria,
Mais de mil palhaços no salão
Arlequim está chorando
Pelo amor da Colombina
No meio da multidão

(“Máscara negra”, Zé Kéti e Hildebrando Matos – 1967)

Osvaldo Reis

O carnaval não é mais o mesmo. Até por que não existem mais marchinhas como “Máscara Negra”, do saudoso Zé Kétti. Entre tantas outras, claro. É preciso recorrer ao passado para mostrar que houve bons carnavais em Maringá e região.
Em Maringá, até o fim da década de 1980, a folia tinha Rei Momo. Sebastião Carabina, que morreu em 1981, estreou o trono.Continue lendo ›

Midia

O golpe e os presos políticos


“O dia que durou 50 anos” é o título de reportagem feita pelo jornalista Airton Donizete em duas páginas do semanário Tribuna do Ivaí. Ele detalha o caso de dois presos políticos daquela região – o médico Osvaldo Alves, de Mandaguari, e o ex-vereador Pedro Agostinetti Preto, de Apucarana.

Donizete Oliveira

O certo, o errado e a língua portuguesa

lingua-portuesaQuando eu morava no sítio, ainda menino, ia com minha mãe levar almoço ao meu pai e irmãos, que trabalhavam na roça. Eles derriçavam café, plantavam arroz, feijão e milho, conforme a época. No sistema de porcentagem, a produção era divida com o patrão. A cada dia estavam num lugar da imensa roça. Minha mãe cortava caminho e chegava rápido ao eito de trabalho. Ela nunca fazia o trajeto normal. Sempre desviava das habituais trilhas.
Certa vez, perguntei como os encontrava. Minha mãe explicou que antes de sair de casa fazia um traçado mental do terreno. Ela calculava aonde eles haviam chegado de acordo com o trabalho do dia anterior. E seguia, desviando de possíveis obstáculos até chegar ao lugar desejado.
Usei essa metáfora para dizer que quem escreve, antes de se atentar à gramática normativa, deve aprender a formar frases, imaginar um roteiro, saber aonde chegar e conhecer o que vai dissertar.Continue lendo ›

Música

O arquivo do Donizete

Apollus Band
Airton Donizete encontrou um disco (um compacto simples) do Apollus Band, de Apucarana, da década de 80, lançado pela Fermata, gravadora que, depois, juntou-se com a RGE. A foto foi às margens do lago Jaboti.

Donizete Oliveira

Morre um personagem de Maringá

Vendedor
Certamente, você, que mora em Maringá, já passou muitas vezes pela esquina entre a rua Joubert de Carvalho e a travessa Júlio de Mesquita Filho, ao lado da praça Raposo Tavares. Reparou que ali existia uma barraquinha? Pois é, aquele senhor vendia frutas nela desde 1972. Fluminense de Itaperuna (RJ), Juvencil Aurélio Pereira, 82 anos, chegou a Maringá em 1950. De tanto ouvir falar naquela região próspera, resolveu conhecê-la. Veio, gostou e ficou.Continue lendo ›

Gente

Paixão pelos índios

Tabajara Marques
“Um fotógrafo apaixonado pelos índios” é o título da reportagem de duas páginas sobre o fotógrafo Tabajara Marques, publicada na edição de outubro da revista Tradição, de Jorge Fregadolli. Acima, Tabaja numa foto de 1975. “Funcionário público aposentado, Tabajara aprendeu a fotografar em São Paulo e transformou a fotografia e a pintura em instrumentos de luta em prol da causa indígena em Maringá”, diz o texto de Airton Donizete.

Midia

Revista conta sobre dupla de bandidos

logo Rev Tradição
A revista Tradição traz uma reportagem especial assinada por Airton Donizete sobre a dupla de bandoleiros “Diabo Loiro” e “Carne Seca”, que aterrorizou o norte e noroeste do Paraná na década de 50. Donizete entrevistou pessoas que conviveram com eles e buscou dados em publicações antigas. Vale a pena ler. Nas bancas de Maringá.