A decisão do PDT e a Lei Ficha Limpa

A quinta-feira foi marcada por dois fatos que podem alterar o quadro eleitoral paranaense. Primeiro, a decisão do PDT de adiar a convenção estadual e seguir a orientaçãon nacional na hora de fazer aliança, o que já descarta o abraço com o DEM e o PSDB e confirma a notícia surgida ontem de que o senador Osmar Dias (PDT) deve mesmo encarar a disputa estadual. Segundo, a Lei Ficha Limpa vigorando nestas eleições, o que, nas próprias palavras de Osmar Dias, muda o cenário político paranaense “inviabilizando inclusive algumas candidaturas”.

Uma delas é a de Ricardo Barros, até então pré-candidato ao Senado. Com condenação transitado em julgado por improbidade no STJ e aguardando pronunciamento do STF a respeito de uma condenação em segunda instância  (Tenda dos Milagres, a festa com o IPTU), além de uma terceira, no TJ-PR, prestes a se concretizar (ele pagou a fiscalização de uma obra que não havia sido iniciada), apesar de seus áulicos propalarem suposta influência no Judiciário, tornou-se desde a noite de ontem uma missão quase impossível obter o registro de sua candidatura.