‘Vai querer quanto?’

Época-RB

A capa da revista Época fala da crise que não acabou para o presidente Temer, que num esforço de fisiologismo, venceu a primeira. “Mas novas denúncias ameaçam sua permanência e seu apoio não é suficiente para aprovar as reformas”.
A revista diz que o maringaense Ricardo Barros, ministro da Saúde, no dia da votação de Temer, montou gabinete na liderança do PP na Câmara para liberar recursos a deputados.

“Naquela tarde da quarta-feira, dia 2, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, que não foi exonerado do cargo para votar pelo presidente e, portanto, estava investido do poder de chefe da Pasta, transferiu seu gabinete da Esplanada para dentro da liderança do PP na Câmara. “Em vez de receber [parlamentares] lá, eu recebo aqui, ué”, disse a Época. E armou ali seu balcão de atendimentos. O deputado Paulo Henrique Lustosa (PP-CE) chegou ao “puxadinho” de Barros no PP e comentou com funcionários: “As coisas estão caminhando. Tem de insistir sempre, não é?”. Em resposta, ouviu de um servidor: “O líder [Arthur Lira] já falou com ele [Barros]. Está tentando liberar tudo”. O ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy (PSDB-BA), também foi enviado ao Parlamento para desempenhar o mesmo papel. Circulou dentro do plenário com uma planilha nas mãos conferindo pleitos dos deputados e computando votos. Negociou ali mesmo, a céu aberto”, conta a reportagem de Débora Bergamasco e Patrik Camporez. Leia aqui.

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