Perante os hipócritas

hipocrisia

Será que devemos nos omitir ante o erro da hipocrisia? Será que neste mundo, por não ser perfeito, o homem não pode se queixar de alguém? O que nos diz a Doutrina Espírita? Quem aponta os defeitos de alguém tem de necessariamente possuir mais virtudes que ele, embora neste mundo seja difícil alguém possuir todas as qualidades morais no mais alto grau da escala de valores espirituais.

É claro! Nosso planeta, um sítio de provas e expiações, um imenso hospital onde um enfermo costuma criticar a doença do outro… Entendam-se aqui por enfermos os doentes da alma.
Doentes não são só aqueles que sofrem dos males do corpo físico, e uma das maiores doenças daqui é a de não só ver as falhas alheias, mas a de torná-las públicas pelo simples prazer de divulgá-las; é a conhecida fofocagem, ou intriga, ou bisbilhotice que costuma denegrir reputações.
É… Mas, às vezes, temos mesmo obrigação de apontar a falta alheia. 19. Diz S. Luís, quando da codificação da Doutrina, por Kardec, que todos temos o direito de repreender o próximo, uma vez que cada um deve trabalhar para o progresso coletivo; no entanto, afirma: “Repreender com moderação, com um fim útil, e não como se faz, geralmente, pelo gosto de denegrir”. Conforme o Mentor de Kardec, deve-se corrigir o mal no próximo, mas com bastante prudência, objetivando ajudar para não acarretar prejuízos a terceiros. Devemos repreender, mas com moderação, de acordo com o Mentor.
Então é um dever desmascarar o hipócrita antes que possa causar danos a muitos? Sim! O espírita sincero jamais contemporizará com a manifestação das falsas virtudes, exercendo ele próprio o decoro em quaisquer momentos da sua vida, honrando compromissos com os seus irmãos e, principalmente, com aqueles mais próximos, consoante ensinamentos de Jesus.
Com este texto, que adaptaos de artigo escrito por Davilson Silva, que pode ser lido na íntegra aqui, convidamos à reflexão dos leitores sobre o papel da imprensa, em geral, de blogueiros, jornalistas e sobretudo de políticos com mandato. Critiquemos, aceitemos as críticas. Não sejamos hipócritas, mentirosos. Somos todos irmãos, filhos do Criador de tudo, Deus, que Justo e Perfeito, tão perfeito que não erraria na criação de Seres Humanos. O que ocorre é com o livre arbítrio, alguns, por ignorância do bem, trilham o campinho do mau. Há os enfermos da alma,como escrevemos no começo do artigo, mas felizmente todos são tratáveis, recuperáveis.
Akino Maringá, colaborador

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