O céu é o limite

Ricardo Barros

O jornalista Rafael Moro Martins tentou fazer um perfil do maringaense Ricardo Barros para o site da revista Piauí, mas o texto final não traz as palavras “improbidade”, “ação civil pública”, “ação popular” ou “condenação”, e por isto, apesar de talvez ser o mais longo feito até agora, não é o mais completo.

Não cita, por exemplo, o episódio que ganhou o Jornal Nacional, quando fugiu pela janela ao final de seu único mandato como prefeito, escapando à ira do funcionalismo, preterido pelo pagamento a empreiteiros. Não cita nem o último escândalo envolvido, aquele do empreendimento imobiliário de R$ 56 milhões idealizado por conta do dinheiro do Contorno Sul Metropolitano que cavocou em Brasília, nem o famoso Contorno Norte, empreitada sua que ao invés dos R$ 142 milhões previstos inicialmente custou R$ 412 milhões sugados da União.
Depois de ouvir pessoas muito ligadas à família, escorregou ao dizer que Barros era adversário de José Janene, quando eram praticamente sócios politico-partidários, com o londrinense tendo a maior parte das cotas. A matéria troca o político-gelatina pelo político-camaleônico. O único patrimônio citado nela não é o pessoal, que cresceu uma enormidade desde que entrou na política, e sim o histórico, tripudiado no casamento da filha. Confira aqui.

Advertisement
Advertisement