Pacote

De Luiz Geraldo Mazza, na Folha de Londrina:

O governador Beto Richa insiste na tese de que ou se paga o acumulado em promoções e progressões, e isso parcelado, ou se exclui o reajuste automático.
O Paraná pode repetir aquele quadro escabroso do Rio em que PMs e bombeiros e outros grupos funcionais fazem coro no aeroporto, com faixas em inglês, narrando o atraso nos pagamentos parcelados, tempero ideal para os Jogos Olímpicos.

O Fórum dos Servidores Estaduais não concorda e analisa a hipótese de greve geral. Até agora só temos exposição de argumentos, mas poucos segmentos têm condições de fazer greve como os professores. Duas ameaças, a do governo e a dos sindicalistas, persistem.
O governo percebeu que para manter a atmosfera de terror e prensa tem que admitir com todas as letras que o Estado quebrou, e sob sua direção, já no primeiro mandato, além de ter afundado a ParanaPrevidência com os saques seguidos que a abalaram: os R$ 640 milhões que tomou de empréstimo e mais a transferência do peso de 33 mil inativos ao seu capital, já devastado pelo não pagamento da parte patronal cabível ao Estado desde o último quadrimestre da gestão Lerner, mais dois períodos de Requião e outro de Richa.

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